sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Autorevolução

            Toda vida sempre fui sonhadora. Sempre fico sonhando com auto revoluções como aquelas que acontecem nos filmes com cenas rápidas e ao som de uma música. Não que eu tenha algum dia subido uma escadaria ao som da música do Rocky Balboa, mas sempre sonhei com uma revolução pessoal. Algumas eu consegui executar muito bem, outras nem tanto.
           Muitas vezes, geralmente no momento em que abro os olhos de manhã, penso que minhas ambições são ridículas e muito provavelmente impossíveis. Não gosto dessa sensação. Parte de mim sabe que o que eu sonho é bem fora da realidade, mas e daí? Sonhar ainda é de graça! E se eu vou sonhar é melhor fazer isso com tudo que eu tenho direito. Ouvi uma vez, não sei onde, que devemos "sonhar grande e agir pequeno". Acho que faz muito sentido. A vida, por mais que gostaríamos, não têm videoclips de auto revolução. A coisa acontece mais devagar. Mesmo vendo sentido nisso, às vezes me frustro porque gostaria que as coisas acontecessem de forma mais rápida e fácil (quem não quer?). Mesmo assim, acho que o sonhar grande e agir com passos de bebê ainda é a melhor forma.
          Vou continuar agindo assim e sonhando alto. Não suportaria viver num mundo tão fincado no chão.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Família: o lado bom!

            Depois de escrever o último post, fiquei com uma pontinha de peso na consciência. Continuo pensando da mesma forma. No entanto, reparei que não mencionei as coisas boas.
            Para mim, o auge da coisa se dá nas reuniões de cozinha. Preferencialmente, em torno de algum experimento culinário. Se a comida for boa, ocorre a coroação do momento. Se for ruim, vai ser mais uma história engraçada para a próxima reunião (como a tentativa de salada de cereais do ano novo de 2008 - não pergunte!).
            A tal da pochete da genética também tem coisas boas. Como por exemplo, quando descobri que tinha habilidade para fazer croché ou quando a gente descobre que tem semelhanças com aquele parente que adoramos!
             Venho de família grande. Muitos irmãos - não tantos quanto meus pais, mas mais do que a média atual - muitos tios, muitos primos. Tenho que confessar que essa profusão de gente já coloriu muito minhas férias!
             Além do mais, se você ficar atento às idiossincrasias de toda essa parentada que te cerca, vai descobrir muita coisa engraçada. É assim que todo mundo sabe que o Tio Afonsinho vai fazer o parlatório de ano novo, que a Tia Marilde vai apertar suas bochechas a ponto de você repensar suas opiniões sobre cirurgias plásticas e que a Bisa vai atravessar a sala com o penico cheio de xixi no momento em que a casa estiver mais cheia!
            São personagens! São seres que, querendo ou não, compõem o livro de nossas vidas e ajudam a definir o nosso personagem.         

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Família!

            Após um longo período de vazio criativo (também conhecido como preguiça de pensar) resolvi que já era hora de encarar o boi pelos chifres e fazer uma nova postagem. Assim, resolvi escrever sobre um tema bastante recorrente na vida de todos: a família!
            De vez em quando, parece que o assunto vira pauta de todo mundo. E não tem escapatória. More você do outro lado da rua ou a 1000km de distância os absurdos familiares vão te achar! Pergunte para qualquer terapeuta quem é o responsável pelos seus pinos frouxos? A forma e os floreios podem variar, mas o conteúdo é o mesmo: a família.
           O pior é que ela age em duas frentes: o meio e a genética. Acho que a genética é como uma pochete em que a gente carrega a família para todo canto e banda. Você vai para outro lado do mundo. Jura que nunca vai agir como seu pai, sua mãe ou a tia fulana. E não é que do nada, num momento de impulso, você não solta uma frase ou faz um gesto igualzinho ao da pessoa em questão?! Mas não é preciso se descabelar. Isso não é uma condenação. São só atos falhos irritantes para lembrar que temos família.
            O interessante é que ela, a família, vai aumentando. Você tem sua primeira na forma dos pais e irmãos. Só que seu pai também tem uma família, assim como sua mãe. Então você tem na verdade, três famílias. Aí você se casa e junta mais três famílias à suas três. Você tenta se dar bem com todos, mas é impossível. É como pisar em ovos.
            Por outro lado, se formos um pouquinho sádicos podemos rir do sofrimento alheio. É como diz aquele ditado "família é tudo igual, só muda de endereço". Então, se você está tendo problemas familiares pode saber que seu vizinho também está passando pela mesma coisa. Nas revistas de fofocas do consultório do terapeuta, as celebridades também estão enfrentando a mesma coisa. Lembra da Família Real Inglesa? E de César e Brutus? Caim e Abel? Taí uma família que deve ter passado por bastante constrangimento no almoço de domingo!